Desempenho do milho safrinha e da <i>Brachiaria ruziziensis</i> cv. Comum em consórcio
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v5i4a855Palavras-chave:
Épocas de semeadura, produção de massa seca, produtividadeResumo
O objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho do milho safrinha consorciado com a Brachiaria ruziziensis cv. Comum cultivada em diferentes épocas de semeadura, bem como sua resposta com e sem adubação química em sistema de semeadura direta. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas, em que as parcelas foram constituídas pela adubação da Brachiaria ruziziensis (com e sem adubação de 270 kg ha-¹ da fórmula 08-20-20) e as subparcelas foram constituídas pelas três épocas de semeadura da Brachiaria ruziziensis (0, 15 e 30 dias após a semeadura do milho), com quatro repetições. Foram avaliados os componentes da produção do milho safrinha (tamanho da espiga, diâmetro da base, mediano e do ápice da espiga, número de fileiras de grãos por espiga, massa de mil grãos e produtividade) e a produção de massa seca da Brachiaria ruziziensis em três avaliações (0, 15 e 30 dias após a colheita do milho). Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a viabilidade técnica do consórcio desde que as duas
espécies sejam implantas simultaneamente, pois, desta forma, o cultivo consorciado permitiria a produção de grãos de milho, sem o comprometimento do estabelecimento da B. ruziziensis. A produção de massa seca da Brachiaria ruziziensis cv. Comum apresenta respostas diferentes em relação às épocas de semeadura e ao emprego da adubação química, sendo que a semeadura simultânea das duas espécies apresenta as maiores produções de massa seca.
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