Caracterização molecular de acessos de mandioca de mesa adaptados ao Cerrado do Brasil Central
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v5i2a801Palavras-chave:
Manihot esculenta Crantz, recursos genéticos, melhoramento genético, aipimResumo
O objetivo do trabalho foi caracterizar por meio de marcadores RAPD, a variabilidade genética de 23 acessos de mandioca de mesa conservados no Banco Regional de Germoplasma de Mandioca do Cerrado (BGMC). Os acessos analisados foram duas variedades recomendadas para o cultivo na região do Cerrado BGMC 982 e BGMC 753 e 21 variedades locais selecionadas em razão de apresentarem baixos teores de HCN nas raízes (inferiores a 100 ppm) e adaptação às condições do Cerrado do Brasil Central. Em laboratório, os acessos foram avaliados por meio de 11 iniciadores RAPD, sendo posteriormente estimada a matriz de similaridade genética entre os acessos, por meio do coeficiente de Jaccard. Os iniciadores geraram 120 marcadores RAPD, dos quais 60% foram polimórficos. Dentre os acessos estudados, apenas os do grupo Taquara Amarela (BGMC 1289, BGMC 1290, BGMC 1291 e BGMC 1292) evidenciaram similaridade genética elevada. Os demais acessos não apresentaram tendência de agrupamento de forma hierárquica, ou seja, em grupos que evidenciam similaridade dentro dos grupos e divergência entre grupos. Não foi observada também tendência de agrupamento dos acessos em função do local de procedência/coleta dos acessos. O estudo revelou a eficiência dos marcadores RAPD na determinação da variabilidade genética entre acessos de mandioca de mesa e que no grupo de acessos avaliados existe elevada variabilidade genética passível de ser utilizada no melhoramento genético.
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