Crescimento e produção da goiaba irrigada com água salina e adição de esterco de curral
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v3i4a114Palavras-chave:
Psidium guajava L., área foliar, toxidez, consumo de água, partição de matéria secaResumo
No Nordeste do Brasil, a produção de goiaba tem aumentado de forma rápida e águas moderadamente salinas são, em geral, comumente utilizadas para irrigação. Considerando-se que o uso de águas de qualidade marginal pode ser prejudicial para culturas sensíveis aos sais, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, a fim de avaliar os efeitos da condutividade elétrica da água de irrigação (CEa – 0, 2, 4, 6 e 8 dS m-1) e da adição de esterco de curral (0 e 3 kg 100kg-1 de substrato) no desenvolvimento e produção da goiaba, cv. ‘Paluma’. As águas de irrigação foram preparadas com 70% de NaCl e 30% de CaCl2 em proporção equivalente; as plantas foram irrigadas três vezes por semana; a cada 30 dias, para evitar excesso de sais no solo, fez-se a lixiviação. As plantas foram cultivadas em recipientes plásticos de 15 cm de diâmetro e 40 cm de altura com 13 kg de substrato e foram colhidos aos 200 dias após o transplantio. A altura, matéria seca de todos as partes, área foliar, relação raiz/parte aérea e consumo de água pelas plantas, reduziram com o aumento da CEa, enquanto a presença de matéria orgânica possibilitou maiores valores para quase todas as variáveis. Sintomas de toxidez foram observados até para o tratamento de salinidade mais baixa (CEa = 2 dS m-1) e a matéria seca foi mais particionada para as folhas que para a raiz, nas condições salinas, ao contrário do que se observou no tratamento irrigado com água destilada.
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