Variabilidade espacial do estoque de carbono nos Tabuleiros Costeiros da Paraíba: Solo cultivado com cana-deaçúcar
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v3i1a235Palavras-chave:
geoestatística, carbono orgânico, qualidade do soloResumo
Estimativas de estoques de carbono nos solos do Brasil são poucas e se deparam com a falta de informações sobre a quantidade de carbono orgânico nos solos sob diferentes usos e em diferentes regiões. O objetivo deste trabalho foi estimar o estoque de carbono e avaliar sua variabilidade espacial em um Argissolo sob cultivo de cana-de-açúcar no município de Capim, PB. O solo foi amostrado nos pontos de cruzamento de uma malha de 300 x 400 m, perfazendo o total de 68 pontos em 790 ha, em três profundidades, de acordo com a topografia natural da área. Os dados de estoque de carbono foram submetidos às análises: estatística descritiva, geoestatística e interpolação por krigagem. O coeficiente de variação indicou variabilidade média nas profundidades de 0-30 e de 30-63 cm e alta variabilidade na profundidade de 63-100 cm. Observou-se, na camada superficial, um grau moderado de dependência espacial e alto grau de dependência espacial nas profundidades de 30-63 e 63-100 cm. O estoque de carbono na camada superficial correspondeu, em média, a 33,82 Mg ha-1 enquanto nos demais horizontes foi 26,37 e 21,21 Mg ha-1, respectivamente. O uso da técnica de geostatística possibilitou a descrição do estoque de carbono do solo o que permitiu a definição de zona específica de manejo.
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