Disponibilidade hídrica e temperatura da época de cultivo no desempenho de cultivares de sorgo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v19i2a3665Palavras-chave:
estresse abiótico, mudanças climáticas, fisiologia, Sorghum bicolor (L.) MoenchResumo
O rendimento das plantas é afetado diretamente pelo aumento da temperatura do ar e pela disponibilidade de água no solo. Diante disso, objetivou-se avaliar o desempenho fisiológico e produtivo de cultivares de sorgo em função da disponibilidade de água no solo e da temperatura da época de cultivo. A pesquisa foi realizada na Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina, Pernambuco, região Nordeste, Brasil, com plantio em junho de 2021 e janeiro de 2022. O experimento foi conduzido com delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2 × 6 × 4, sendo duas épocas de cultivo (Época 1: plantio em junho; Época 2: plantio em janeiro), seis cultivares de sorgo (AGRI002E, BRS 716, BRS 506, SF 15, IAC Santa Elisa e BRS Ponta Negra) e quatro níveis de disponibilidade hídrica (25, 50, 75 e 100 %), com quatro repetições. Foram avaliadas: a massa seca total, a eficiência no uso da água, a fotossíntese, a condutância estomática, a transpiração e a temperatura foliar. As cultivares SF 15 e BRS Ponta Negra produziram maior quantidade de massa seca quando plantadas em junho, com temperaturas máximas variando de 26 a 34 ºC e 100 % de disponibilidade hídrica. A cultivar AGRI002E apresentou maior produção de massa seca, taxa de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foliar na época com as temperaturas mais altas, com 100% da capacidade de retenção de água do solo, demonstrando adaptação ao aumento da temperatura.
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