Lixiviação do sulfentrazone em solos característicos do Cerrado brasileiro pelos métodos cromatográfico e biológico
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i4a5476Palavras-chave:
bioensaio, contaminação ambiental, herbicidaResumo
Sulfentrazone é um herbicida móvel no solo podendo atingir águas subterrâneas. Objetivou-se com este trabalho estudar a lixiviação do sulfentrazone em amostras de três solos do Cerrado brasileiro e comparar o método biológico com o cromatográfico para determinação da lixiviação. Os solos foram acondicionados em colunas de PVC (10 cm de diâmetro x 50 cm de comprimento), foi aplicado 1,5 kg ha-1 de sulfentrazone no topo das colunas. Doze horas após a aplicação do herbicida, essas foram submetidas à chuva simulada (60 mm). Para a confirmação da lixiviação do herbicida em cada coluna, foram coletadas amostras de solo a cada 5 cm, sendo o experimento montado em parcelas subdivididas (parcelas: colunas; subparcelas: profundidades). Dessas, uma fração foi enviada ao laboratório para analise por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Outra fração foi colocada em vasos, realizando bioensáio com a espécie Sorghum bicolor. O sulfentrazone lixiviou mais nos tratamentos Plantio direto – Neossolo Quartzarênico – acidez alta e Plantio direto – Latossolo Vermelho – acidez baixa, sendo quantificado por CLAE nas profundidades de 5, 10 e 15 cm e detectado nas mesmas profundidades por bioensaio. No tratamento Mata nativa – Latossolo vermelho – acidez alta o herbicida lixiviou até 10 cm, também sendo detectado por CLAE e pelo método biológico. O método biológico apresenta boa sensibilidade à presença do sulfentrazone, podendo ser utilizado para estudo de lixiviação desse herbicida.
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