Desenvolvimento e concentração de nitrogênio, fósforo e potássio no tecido foliar da berinjela em função da salinidade
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v6i1a807Palavras-chave:
Estresse salino, qualidade da água, Solanum melongena L.Resumo
O estresse hídrico e salino são os principais estresses abióticos que limitam a produtividade das culturas em todo o mundo. A redução na disponibilidade de água de boa qualidade para irrigação está forçando os produtores a usarem água salina. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irrigação com água salina no desenvolvimento e nutrição mineral da berinjela. O experimento foi instalado em casa de vegetação, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – RN. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1) e quatro repetições, sendo a unidade experimental representada por um vaso com capacidade para 12 m-3 de solo, contendo uma planta. Como substrato, foi utilizada uma amostra superficial de um Argissolo. Os níveis salinos foram obtidos pela dissolução de NaCl em água proveniente do sistema de abastecimento do Campus da UFERSA. Aos 70 dias após a semeadura, as plantas foram coletadas e avaliadas quanto aos seguintes parâmetros biométricos de desenvolvimento: altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca das folhas, massa seca da parte aérea, área foliar específica, razão de área foliar. Foram, também, determinados os teores de nitrogênio, fósforo e potássio no tecido foliar. Todos os parâmetros avaliados foram afetados pela salinidade, sendo o efeito mais expressivo para número de folhas, área foliar e massa seca da parte aérea. A salinidade provocou redução dos teores foliares de N e K.
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