Fitotoxidez de mesotriona em milho inoculado com Azospirillum brasilense associado a adubação nitrogenada
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5459Keywords:
bactérias promotoras de crescimento vegetal, herbicida, inibidor dos carotenoides, trocas gasosasAbstract
Este estudo objetivou avaliar a fitotoxidez do herbicida mesotriona no desenvolvimento inicial do milho inoculado com Azospirillum brasilense, associado à adubação nitrogenada. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3, representado por milho com e sem aplicação do mesotriona (192 g ha-1) e os tratamentos: 1-inoculação das sementes com A. brasilense; 2-aplicação em cobertura de 140 kg ha-1 de N; e 3- A. brasilense + 140 kg ha-1 de N em cobertura aplicado aos 26 dias após a semeadura (DAS). A aplicação do mesotriona foi realizada aos 21 DAS, com avaliações realizadas por 28 dias após a aplicação (DAA). Aos 7 DAA constatou-se redução da taxa de assimilação líquida de CO2 em 35% nas plantas que receberam aplicação de mesotriona, bem como aumento da atividade da peroxidase e maior degradação de carotenoides. Aos 14 DAA de mesotriona resultou em redução na taxa de assimilação líquida de CO2 e na transpiração, enquanto aos 28 DAA foi verificado menor altura de plantas, área foliar e massa seca de parte aérea nas plantas com herbicida. A inoculação com A. brasilense + N elevou a atividade das peroxidases aos 7 DAA e auxiliou a manutenção da taxa transpiratória aos 14 DAA. Conclui-se que a inoculação com A. brasilense + N pode minimizar os efeitos danosos causados pelo mesotriona no desenvolvimento inicial do milho.
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