Crescimento de cebola irrigada com águas salinas em solos do semiárido de Pernambuco

Autores

  • Luiz G. M. Pessoa Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia
  • Maria B. G. dos S. Freire Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia
  • Fernando J. Freire Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia
  • Dimas Menezes Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v7i3a1552

Palavras-chave:

Allium cepa, estresse salino, salinidade, sodicidade

Resumo

No Perímetro Irrigado Cachoeira II, Serra Talhada, PE, Brasil, é comum o uso de águas com elevados teores de sais na irrigação, o que compromete a produção agrícola. Objetivando avaliar o desenvolvimento da cebola em diferentes fases do seu ciclo, utilizaram-se dois NEOSSOLOS FLÚVICOS irrigados com águas de CE de 200, 700 e 2.000 µS cm-1 e RAS de 0, 5, 10, 15, 20 e 25 (mmol L-1)0,5. Após o transplantio as mudas de cebola começaram a ser irrigadas com as respectivas águas salinas. A cada trinta dias após o transplantio foi coletada uma planta para avaliação das variáveis de crescimento. Aos trinta e sessenta dias do desenvolvimento da cebola observou-se que apenas a água de irrigação de CE de 2.000 µS cm-1 exerceu efeito negativo sobre a maioria das variáveis de crescimento da cebola enquanto aos noventa dias foram verificadas reduções significativas das variáveis com o aumento da salinidade da água de irrigação. Entre os solos, o franco arenoso exerceu efeito mais negativo sobre as variáveis de crescimento, principalmente aos 30 e 60 dias. Assim, o uso de águas salinas tende, com o tempo, a afetar a cebola no final do seu ciclo e o solo de textura mais fina tende a ser mais prejudicial com o uso contínuo dessas águas.

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Publicado

2022-02-17

Como Citar

Luiz G. M. Pessoa, Maria B. G. dos S. Freire, Fernando J. Freire, & Dimas Menezes. (2022). Crescimento de cebola irrigada com águas salinas em solos do semiárido de Pernambuco. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 7(3), 527-534. https://doi.org/10.5039/agraria.v7i3a1552

Edição

Seção

Engenharia Agrícola