Avaliação de linhagens promissoras de feijoeiro tolerantes à seca
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v3i2a149Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris L., tolerância à seca, déficit hídricoResumo
Propôs-se no presente trabalho, avaliar genótipos de feijoeiro, com o propósito de selecionar materiais com capacidade de tolerância à seca. O experimento foi conduzido dentro de casa de vegetação, no campus do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCAUFES), Alegre, ES. Devido ao grande número de genótipos a serem avaliados o experimento foi realizado em duas fases. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, sendo a umidade do solo no período de estresse hídrico determinada a intervalos de dois dias, pelo método EDABO (Evaporação Direta da Água em Banho de Óleo). Em termos de produtividade, não foi possível verificar diferenças significativas entre os sistemas de cultivo sem e com estresse, para os genótipos IN 2, IN 9, IN 12, IN 14, IN 16, IN 17, IN 18, EL-22, IAPAR 81, Vermelho e Brinco de Ouro, mostrando que esses genótipos são tolerantes ao estresse hídrico sendo, porém, na maioria, pouco produtivos. Para o número de flores, característica esta que acarreta menor número de vagens e, conseqüentemente, menor produtividade, os genótipos Caeté Pé Curto, Iconha, Vagem Riscada e Macuquinho, apresentaram-se suscetíveis ao déficit hídrico; para os demais genótipos não houve diferença significativa entre os sistemas de cultivo mostrando que, para esta característica, estes genótipos se comportaram de maneira semelhante, tanto na presença quanto na ausência do estresse hídrico.
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