Crescimento de mudas de cafeeiro inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares

Autores

  • André C. França Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Felipe P. Carvalho Universidade Federal de Viçosa
  • Miguel H. R. Franco Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Moises de Avelar Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Bruna P. Souza Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Sidney L. Stürmer Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v9i4a3938

Palavras-chave:

Coffea arabica, Gigaspora margarita, Glomus clarum

Resumo

Propôs-se, neste trabalho, analisar o crescimento de mudas de cafeeiro inoculadas com fungos micorrízicos, por meio da análise de crescimento de plantas. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x6, sendo mudas inoculadas e não inoculadas e seis épocas de avaliação, com seis repetições. Utilizaram-se sementes de Catuaí Vermelho IAC 99, desinfestadas e geminadas em areia autoclavada. Após 75 dias, no ato da repicagem, metade das mudas foi inoculada aplicando-se esporos das espécies Glomus clarum e Gigaspora margarita. Na época da inoculação (0) e aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias foram mensuradas a altura e a área foliar, além de posterior determinação de massa seca foliar e total. Os dados foram extrapolados para determinação de medidas não lineares para análise de crescimento. De modo geral, as plantas inoculadas apresentaram efeito negativo no início do crescimento mas ao final do período experimental possuíam características de crescimento superiores às mudas não inoculadas. A análise de crescimento possibilitou uma compreensão melhor da associação, além de constatar que, apesar do maior investimento na morfologia para captação de energia, não ocorreu aumento da taxa de assimilação líquida podendo-se considerar que, inicialmente, os fungos representaram dreno de assimilados mas no final as mudas inoculadas apresentaram crescimento superior. Conclui-se que, inicialmente, a associação seja considerada dreno de assimilados da planta que ainda não possuem área foliar para manutenção da associação e sofrem queda da taxa fotossintética líquida. Este efeito se extingue e resulta em benefício para as mudas, no final do período de produção.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

André C. França, Felipe P. Carvalho, Miguel H. R. Franco, Moises de Avelar, Bruna P. Souza, & Sidney L. Stürmer. (2014). Crescimento de mudas de cafeeiro inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 9(4), 506-511. https://doi.org/10.5039/agraria.v9i4a3938

Edição

Seção

Agronomia