Ácidos orgânicos no controle da murcha bacteriana do pimentão
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v9i2a3960Palavras-chave:
ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido láctico, Capsicum annuum, Ralstonia solanacearumResumo
Neste estudo foi analisado o efeito de ácidos orgânicos de ação sanitizante no controle da murcha bacteriana do pimentão (Capsicum annuum L.) ocasionada por Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi et al. Foram avaliadas, in vitro, a sensibilidade da bactéria aos ácidos ascórbico, cítrico e láctico (0,25, 0,5, 1, 2,5, 5 e 10%) e a mistura estável dos ácidos ascórbico 1%, cítrico 0,475% e láctico 0,475% (0, 0,8, 2,5, 5, 10 e 100%) (v:v). Após teste de fitotoxidez, a mistura estável 0,8% e ácidos ascórbico, cítrico e láctico 1% foram selecionados e testados para redução da severidade da murcha sendo aplicados por imersão de raízes ou pulverização da parte aérea. O patógeno foi inoculado por ferimento de raízes e deposição do inóculo. In vitro, R. solanacearum mostrou alta sensibilidade ao ácido láctico 10% e média aos ácidos láctico 5 e 2,5%, ascórbico e cítrico 10%, além da mistura estável 100%. Todos os tratamentos aplicados por imersão de raízes elevaram significativamente o período de incubação (PI) e reduziram a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), destacando-se o ácido láctico 1% (100%). Os ácidos cítrico e láctico 1% e a mistura estável 0,8%, também elevaram o PI e reduziram a AACPD em até 46,1% quando aplicados por pulverização.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.