Qualidade de sementes de milho em resposta à adubação nitrogenada e à inoculação com bactérias diazotróficas

Autores

  • Érica de O. Araújo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Antonio C. T. Vitorino Universidade Federal da Grande Dourados
  • Fábio M. Mercante Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Danieli P. Nunes Universidade Federal da Grande Dourados
  • Silvana de P. Q. Scalon Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v9i2a2695

Palavras-chave:

Azospirillum brasilense, germinação, Herbaspirillum seropedicae, vigor, Zea mays L.

Resumo

Na busca de elevação dos níveis atuais de produtividade e redução nos custos de produção de sementes de milho no Brasil, novas tecnologias vêm sendo incorporadas ao sistema de produção, razão por que se objetivou, no presente trabalho, avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho em resposta à adubação nitrogenada e à inoculação com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae. Para isso foram instalados dois experimentos, o primeiro em delineamento experimental de blocos casualizados e o segundo inteiramente casualizado, ambos com nove tratamentos (controle sem N e sem inoculação, controle sem N e com A. brasilense, controle sem N e com Herbaspirillum seropedicae, 30 kg N ha-1 na semeadura, 30 kg N ha-1 na semeadura + A. brasilense, 30 kg N ha-1 na semeadura + H. seropedicae, 30 kg N ha-1 na semeadura + 90 kg N ha-1 na cobertura, 30 kg N ha-1 na semeadura + A. brasilense + 90 kg N ha-1 na cobertura e 30 kg N ha-1 na semeadura + H. seropedicae + 90 kg N ha-1 na cobertura) e quatro repetições. As variáveis avaliadas foram: porcentagem e primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, envelhecimento acelerado, teste de frio e condutividade elétrica. O comprimento de plântulas e a produção de massa seca são afetados pela inoculação com as bactérias diazotróficas em associação com adubação nitrogenada. A inoculação das sementes de milho com A.brasilense, H. seropedicae e o uso da adubação nitrogenada promovem aumentos na produtividade de sementes de milho, da ordem de 4,73; 5,17 e 8,90%, respectivamente. O emprego de A. brasilense melhora a qualidade fisiológica das sementes de milho pelo teste de frio sem solo.

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Publicado

2014-06-30

Como Citar

Érica de O. Araújo, Antonio C. T. Vitorino, Fábio M. Mercante, Danieli P. Nunes, & Silvana de P. Q. Scalon. (2014). Qualidade de sementes de milho em resposta à adubação nitrogenada e à inoculação com bactérias diazotróficas. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 9(2), 159-165. https://doi.org/10.5039/agraria.v9i2a2695

Edição

Seção

Agronomia