Fontes e doses de zinco na nutrição e produção de feijão-comum e mamona em consórcio
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v8i4a3417Palavras-chave:
adubação, associação de culturas, micronutriente, Phaseolus vulgaris L., Ricinus communis L.Resumo
A mamona é tida, pelo governo brasileiro, como a principal oleaginosa com vista à produção de biodiesel. Contudo, isto não aconteceu devido aos seus baixos patamares de rendimento, sobretudo na região nordeste onde é cultivada comumente sob sistema consorciado com culturas anuais como feijão-comum. Produtividades satisfatórias somente serão conseguidas através do conhecimento das reais exigências nutricionais das culturas participantes do sistema consorciado, ante o que se objetivou, neste trabalho, avaliar a nutrição e as características agronômicas das culturas de feijão-comum e mamona em consórcio submetidas a diferentes fontes e doses de zinco. Empregou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 5 + 4, com três repetições. Os tratamentos foram compostos de duas fontes de zinco (óxido de zinco = 15% de Zn e sulfato de zinco = 20% de Zn), combinadas com cinco doses de zinco (0,0; 1,0; 2,0; 4,0 e 8,0 kg ha-1 de Zn no solo) em consórcio de feijãocomum e mamona, mais os tratamentos adicionais do sistema monocultivo de feijão e mamona, usando-se a dose de 4,0 kg ha-1 das referidas fontes. Os teores foliares de fósforo, cálcio, magnésio, manganês e zinco em plantas de feijão e de mamona produzidas em sistema consorciado, foram influenciados pela adubação com zinco com o emprego do sulfato de zinco atribuído à sua maior solubilidade, comparativamente ao óxido de zinco. A fertilização com 4,1 e 4,9 kg ha-1 de zinco via solo, propiciou maiores rendimentos de grãos de feijão e mamona em consórcio. O sistema de consorciamento feijão-comum e mamona foi mais eficiente que o monocultivo para as diferentes doses de zinco adicionadas via fertilizante.
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