Molhabilidade da madeira de três espécies amazônicas submetidas a ensaios de apodrecimento acelerado
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v8i2a2296Palavras-chave:
ângulo de contato, biodeterioração da madeira, podridão branca, podridão parda, qualidade da madeiraResumo
Objetivou-se avaliar a viabilidade do emprego de ensaios de molhabilidade na caracterização da biodeterioração das madeiras de marupá, jequitibá e cumaru submetidas ao ataque dos fungos de podridão branca e parda. Para tanto, corpos de prova de cada espécie amazônica foram submetidos a ensaios de apodrecimento acelerado, de acordo com a ASTM D2017 (2005), durante 20 semanas. A caracterização da molhabilidade foi realizada por meio de medições do ângulo de contato interno, entre a superfície da madeira e a gota d’água. As medições foram realizadas semanalmente até a quarta semana e posteriormente a cada duas semanas, até a vigésima semana. Adicionalmente foram determinadas as perdas de massa dos corpos de prova. Quanto aos resultados, pode-se destacar a viabilidade da molhabilidade no monitoramento da biodeterioração da madeira bem como para diferenciação da podridão branca e parda, em especial nos estágios iniciais. Apesar do alto desvio padrão dos valores do ângulo de contato, os corpos de prova apodrecidos apresentaram tendência de redução do espalhamento da gota d’água, proporcionando menor molhabilidade.
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