Germinação e estabelecimento de plântulas de cajueiro-anão precoce (<i>Anacardium occidentale</> L.) em função da salinidade
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v8i2a2062Palavras-chave:
efeito osmótico e tóxico, estresse salino, mobilização de reservaResumo
A germinação das sementes e o estabelecimento das plântulas são cruciais para a manutenção das espécies em ambientes inóspitos, uma vez que a salinidade dos solos afeta a germinação e o desenvolvimento de várias espécies de plantas. Assim, o objetivo no presente trabalho foi avaliar os efeitos da salinidade na germinação, emergência e estabelecimento de plântulas de cajueiro-anão precoce. Para isso, unidades de dispersão (fruto + semente) do clone CCP 76 de cajueiro-anão precoce foram semeadas em vasos plásticos contendo vermiculita umedecida com soluções de NaCl (0 e 50 mM), mantidas em condições controladas (40-80% U.R., 25 ± 2 °C, fotoperíodo de 12 horas e intensidade luminosa de 300 µmol m-2 s-1) por 24 dias. As determinações realizadas foram a curva de embebição, porcentagem de germinação e de emergência, crescimento das plântulas, mobilização de reservas cotiledonares e conteúdo de Na+ e K+ nas plântulas. A salinidade retardou a embebição e germinação das unidades de dispersão, emergência e crescimento das plântulas enquanto o excesso de NaCl no meio de crescimento reduziu a mobilização de reservas cotiledonares, aumentou o acúmulo de Na+ nos órgãos da plântula e reduziu o conteúdo de K+ radicular; assim, o componente iônico e osmótico do estresse salino são os responsáveis pela inibição da depleção das reservas cotiledonares e retarda o crescimento e o desenvolvimento das plântulas de cajueiro-anão precoce.
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