Potencial reprodutivo de <i>Chrysoperla externa</i> (Neuroptera: Chrysopidae): Efeito da proporção sexual e período de acasalamento
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v8i1a2165Palavras-chave:
capacidade reprodutiva, criação massal, crisopídeo, predadorResumo
Objetivou-se, com este trabalho, verificar o efeito do tempo de permanência do macho com a fêmea e a alteração da proporção sexual sobre a fecundidade e fertilidade de Chrysoperla externa, utilizando-se adultos da geração F3 mantidos a 25 ± 2 ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12 h. No primeiro ensaio os casais foram formados e os machos retirados após 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 dias a partir da individualização do casal e a testemunha consistiu da permanência do macho com a fêmea ao longo de todo o período de avaliação, enquanto ao segundo ensaio, utilizaram-se as seguintes proporções sexuais por unidade de criação: um macho e uma fêmea (1:1) (testemunha); um macho e duas fêmeas (1:2); um macho e três fêmeas (1:3); um macho e quatro fêmeas (1:4) e um macho e cinco fêmeas (1:5). Foram avaliados o período de pré-oviposição, oviposição diária e total, a viabilidade dos ovos e o índice de aproveitamento que considera a oviposição total, a viabilidade média dos ovos e o período de oviposição. Verificou-se que a alteração da proporção sexual de um macho e uma fêmea para um macho e três fêmeas não promoveu alteração das performances reprodutivas dos insetos e que, após cinco dias de acasalamento, não houve necessidade de reposição do macho uma vez que ele foi capaz de prover número suficiente de espermatozoides às fêmeas neste período, mantendo o potencial reprodutivo sem alteração.
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