Estrutura e dinâmica da vegetação em um remanescente de Floresta Atlântica/ Nordeste, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v7i3a1402Palavras-chave:
dossel, efeito de borda, sub-bosque, vegetaçãoResumo
O efeito de borda causa uma série de alterações na estrutura da vegetação, microclima, dinâmica e composição de espécies, tornando esse ambiente bastante distinto do interior. Neste trabalho, foi analisada a influência da distância do limite florestal na estrutura e dinâmica (2006 e 2009) do dossel e do sub-bosque de um fragmento com 14 ha localizado na Floresta Atlântica em Igarassu, PE. A borda externa, formada há cerca de 35 anos, foi definida do limite florestal até 50 m, o ambiente intermediário de 50 e 100 m e o interior a 150 m. Para amostragem do dossel (indivíduos com diâmetro do caule a 1,30 m do solo ? 4,77 cm) foram alocadas 10 parcelas de 10 × 10 m por ambiente e do sub-bosque (indivíduos com diâmetro do caule ao nível do solo entre 0,96 cm de diâmetro do caule ao nível do solo e diâmetro do caule a 1,30 m do solo ? 4,77 cm) em sub-parcelas de 5 × 5 m instaladas no vértice superior e lado esquerdo das parcelas do dossel. Os valores de densidade e área basal do dossel foram semelhantes ao longo do gradiente borda – interior, enquanto no sub-bosque foram maiores no interior. A borda do dossel teve o maior incremento médio em diâmetro e foi o único ambiente a apresentar um recrutamento (número absoluto) maior que a mortalidade. No sub-bosque houve maior recrutamento que mortalidade em todos ambientes. A distância do limite florestal não influenciou a estrutura nem a dinâmica.
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