Estrutura e dinâmica da vegetação em um remanescente de Floresta Atlântica/ Nordeste, Brasil

Autores

  • Tânia L. da Costa Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia
  • Diego M. do Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia
  • Ana C. B. Lins e Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia
  • Flávio A. M. dos Santos Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Vegetal
  • Maria J. N. Rodal Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v7i3a1402

Palavras-chave:

dossel, efeito de borda, sub-bosque, vegetação

Resumo

O efeito de borda causa uma série de alterações na estrutura da vegetação, microclima, dinâmica e composição de espécies, tornando esse ambiente bastante distinto do interior. Neste trabalho, foi analisada a influência da distância do limite florestal na estrutura e dinâmica (2006 e 2009) do dossel e do sub-bosque de um fragmento com 14 ha localizado na Floresta Atlântica em Igarassu, PE. A borda externa, formada há cerca de 35 anos, foi definida do limite florestal até 50 m, o ambiente intermediário de 50 e 100 m e o interior a 150 m. Para amostragem do dossel (indivíduos com diâmetro do caule a 1,30 m do solo ? 4,77 cm) foram alocadas 10 parcelas de 10 × 10 m por ambiente e do sub-bosque (indivíduos com diâmetro do caule ao nível do solo entre 0,96 cm de diâmetro do caule ao nível do solo e diâmetro do caule a 1,30 m do solo ? 4,77 cm) em sub-parcelas de 5 × 5 m instaladas no vértice superior e lado esquerdo das parcelas do dossel. Os valores de densidade e área basal do dossel foram semelhantes ao longo do gradiente borda – interior, enquanto no sub-bosque foram maiores no interior. A borda do dossel teve o maior incremento médio em diâmetro e foi o único ambiente a apresentar um recrutamento (número absoluto) maior que a mortalidade. No sub-bosque houve maior recrutamento que mortalidade em todos ambientes. A distância do limite florestal não influenciou a estrutura nem a dinâmica.

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Biografia do Autor

Flávio A. M. dos Santos, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Vegetal

 

 

 

Maria J. N. Rodal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia

 

 

 

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Publicado

2022-02-17

Como Citar

Tânia L. da Costa, Diego M. do Nascimento, Ana C. B. Lins e Silva, Flávio A. M. dos Santos, & Maria J. N. Rodal. (2022). Estrutura e dinâmica da vegetação em um remanescente de Floresta Atlântica/ Nordeste, Brasil. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 7(3), 493-501. https://doi.org/10.5039/agraria.v7i3a1402

Edição

Seção

Ciências Florestais