Composição da ictiofauna em ambientes marginais e tributários do médio-submédio rio São Francisco

Autores

  • Sandra C. S. da Luz Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Pesca e Aqüicultura
  • Helder C. Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Pesca e Aqüicultura
  • William Severi Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Pesca e Aqüicultura

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v7i2a1436

Palavras-chave:

assembleia de peixes, lagoas, riachos

Resumo

Os trechos médio e submédio do rio São Francisco são os mais afetados pela construção de barragens hidrelétricas na bacia, com mais de 550 km represados. Apesar do impacto de represamentos sobre a composição e distribuição de peixes, a ictiofauna destes trechos é a menos conhecida de toda a bacia. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as assembleias de peixes de nove lagoas marginais, três lagoas temporárias e 12 rios e riachos, localizados entre os municípios de Barra (BA) e Belém do São Francisco (PE), durante os períodos seco e chuvoso, entre setembro/2006 e setembro/2009. Foram identificadas 61 espécies, distribuídas dentre Characiformes (39 espécies), Siluriformes (8), Perciformes (7), Cyprinodontiformes (3); Gymnotiformes (2); Clupeiformes e Synbranchiformes (1 cada). As assembleias de peixes foram constituídas por indivíduos de pequeno porte, 76% deles com CP < 100 mm, e os demais com CP entre 100 e 180 mm. Apesar de ambientes alagáveis serem importantes para peixes reofílicos, foram registradas 12 espécies migradoras. A ictiofauna dos ambientes estudados é composta predominantemente por invertívoros de pequeno porte e hábito residente, tendo invertívoros e onívoros ocorrido em todos os tributários, enquanto a maioria dos herbívoros foi registrada nas lagoas.

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Publicado

2022-03-11

Como Citar

Luz, S. C. S. da ., Lima, H. C. ., & Severi, W. . (2022). Composição da ictiofauna em ambientes marginais e tributários do médio-submédio rio São Francisco. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 7(2), 358-366. https://doi.org/10.5039/agraria.v7i2a1436

Edição

Seção

Engenharia de Pesca