Crescimento de <i>Eucalyptus</i> submetidos a convívio com a flora do cerrado amapaense
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v7i1a1358Palavras-chave:
Correlação canônica, plantas daninhas, reflorestamentoResumo
O trabalho foi desenvolvido na Amapá Florestal e Celulose, no município de Itaubal-AP, com o objetivo de identificar a composição da comunidade infestante em reflorestamentos de Eucalyptus urograndis, além de quantificar seus efeitos em árvores individuais no cerrado amapaense. O levantamento da florístico foi realizado aleatoriamente em 24 parcelas (0,5 cm2 parcela-1) instaladas nas entrelinhas dos plantios. Para acompanhar o crescimento do Eucalyptus, foram locadas, sistematicamente, 48 parcelas (192 m² parcela-1) e as alturas e diâmetros à altura do peito mensuradas por um período de 10 meses, sendo após empregada a análise de correlações canônicas. O levantamento apresentou 482 indivíduos vivos, distribuídos em 22 famílias, 41 gêneros
e 55 táxons, dos quais 35 foram identificados em nível de espécie, 14 em nível de gênero, 4 em nível de família e 2 indeterminados. Foram identificadas duas funções canônicas, sendo observado que as correlações canônicas foram significativas a 0,0033 e 0,6568% de probabilidade, para as funções canônicas 1 e 2, respectivamente. Logo, a comunidade infestante interfere significativamente no crescimento do Eucalyptus, podendo acarretar na diminuição da produtividade futura da floresta.
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