Influência da cobertura de aveia-preta e milheto sobre comunidade de plantas daninhas e produção de soja
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v6i1a545Palavras-chave:
Glycine max L. Merrill, palha, produtividadeResumo
O sucesso no controle das espécies daninhas com a utilização de palha depende da época de manejo, de sua qualidade e quantidade. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da aveia-preta e do milheto sobre a incidência das plantas daninhas e a produtividade da cultura da soja. O experimento foi instalado em campo, nos anos 2006 e 2007, em área pertencente à Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da FCAVUNESP, Campus de Jaboticabal, com delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de tipos de manejo da palha da aveia-preta e do milheto na pré-semeadura da soja (sem manejo, roçada e dessecada com glifosato e com paraquat) e diferentes épocas de deposição da palha (zero, 15, 30
e 60 dias antes da semeadura da soja). Foram avaliadas as comunidades infestantes e as características de crescimento e produtividade da soja. As deposições de palha de aveia-preta e milheto reduziram a densidade e massa seca das plantas daninhas, sendo este efeito mais acentuado quando a deposição ocorreu até 15 dias antes da semeadura da cultura. O efeito supressor da palha de aveia-preta foi mais acentuado do que o do milheto independentemente do método de dessecação, embora o milheto tenha produzido mais matéria seca. Não foram constatadas diferenças entre os métodos de dessecação sobre efeitos da palha.
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