Somatotropina bovina (rbST) recombinante sobre as características físico-químicas da carne de cabritos
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v5i4a726Palavras-chave:
Cor da carne, força de cisalhamento, gordura, Longissimus dorsi, pH da carneResumo
O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito da somatotropina bovina recombinante (rbST) e do grupo racial na qualidade da carne de caprinos em crescimento. Foram utilizados 23 machos inteiros de três grupos raciais, sendo 8 da raça Alpina (A), 4 ½ Boer + ½ Alpina (½ BA) e 11 ¾ Boer + ¼ Alpina (¾ BA), dos quais 12 receberam rbST (4 A, 2 ½ BA e 6 ¾ BA) e 11 controle (4 A, 2 ½ BA e 5 ¾ BA), com idade média de 129,13±6,71 dias e peso vivo médio de 27,91 ± 3,78 kg. O hormônio de crescimento utilizado foi a somatotropina bovina recombinante (rbST) para os animais do tratamento 1, que receberam o hormônio na quantidade de 0,3 mg kg-1 de peso vivo, a partir dos 45 dias de idade, ajustada em intervalos de 14 dias. Os animais do tratamento 2 (controle) receberam solução salina na mesma dosagem e intervalo. O abate foi realizado 14 dias após a última aplicação do hormônio. As características físico-químicas foram analisadas no músculo Longissimus dorsi. As médias gerais foram: pH final (5,65), perda por cocção (29.7%), perda por exsudação (2,6%), força de cisalhamento (2,9 kgf cm-2), L* (38,0), a* (13,5), b* (2,8), umidade (74,39%), proteína (21,26%), extrato etéreo (2,48%) e cinzas (1,02%). A rbST não influenciou as características de qualidade da carne. Os grupos raciais influenciam as propriedades físico-químicas do músculo Longissimus dorsi, com melhores resultados na carne de animais mestiços Boer.
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