Biometria e formas dos testículos em cordeiros da raça Santa Inês explorados em regime de manejo intensivo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v5i1a527Palavras-chave:
ovino, macho, forma testicular, peso corporalResumo
Objetivou-se avaliar o desenvolvimento testicular e o peso corporal, calcular o volume testicular por três diferentes fórmulas matemáticas e verificar a forma dos testículos de 33 cordeiros da raça Santa Inês, nascidos entre janeiro e setembro de 2007 e criados no Sul do Espírito Santo/Brasil. Os animais foram pesados e os testículos mensurados a cada 28 dias, do desmame (90 dias) até 354 dias de idade. As medidas testiculares e o peso corporal aumentaram com a idade, até os 12 meses. A fórmula que melhor estimou o volume testicular foi a do cilindro. A forma testicular predominante até os seis meses de idade foi a longo/oval e, a partir dos oito meses, a forma com maior freqüência foi a longa. O perímetro escrotal não variou com a forma testicular, no entanto, o comprimento e o volume testicular foram maiores nas formas longo/moderado e longo. Os cordeiros mais pesados apresentaram testículos longos. Pode-se concluir que durante este período de vida os carneiros apresentaram rápido crescimento testicular e aumento de peso, no entanto, ainda estavam se desenvolvendo. A fórmula do cilindro mostrou-se mais adequada para calcular o volume testicular e, devido à variação na forma testicular dos animais, sugere-se a medição do volume testicular como critério adicional na seleção de carneiros jovens.
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