Balanço de energia em mamona cultivada em condições de sequeiro no Brejo Paraibano

Autores

  • Iane A. de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco
  • José R. de S. Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Ivandro de F. da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Antonio C.D. Antonino Universidade Federal de Pernambuco
  • Gilberto da C. Gouveia Neto Universidade Federal Rural de Campina Grande
  • Carlos A.B. de O. Lira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v4i2a11

Palavras-chave:

razão de Bowen, fluxo de calor latente, fluxo de calor sensível

Resumo

A mamona é uma das culturas mais adaptadas à produção de biodiesel na região Nordeste, além de apresentar elevada potencialidade para gerar empregos e fixar o homem no campo. No entanto, apesar da grande importância econômica e social da mamona, bem como de estudos sobre o uso de água, até o momento, não foram realizados trabalhos relacionados ao estudo dos componentes do balanço de energia dessa cultura. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo determinar os componentes do balanço de energia (saldo de radiação, fluxo de calor latente, fluxo de calor sensível e fluxo de calor no solo), em um Latossolo Amarelo cultivado com mamona, pelo método da razão de Bowen. Para tal, instalou-se numa área de 4 ha do Centro de Ciências Agrárias da UFPB, Areia – PB (6º 58’S; 35º 42’W; 620 m) uma torre no centro da área, contendo um pluviógrafo, um piranômetro, um saldo radiômetro e sensores para medida da temperatura e da umidade relativa do ar, em dois níveis acima do dossel da cultura; além disso, dois locais no solo foram instrumentados, cada um com duas sondas térmicas instaladas horizontalmente, nas profundidades de z1 = 2,0 cm e z2 = 8,0 cm, além de um sensor destinado à medida do fluxo de calor no solo, a 5,0 cm. Essas medidas foram armazenadas a cada 30 min, em um sistema de aquisição de dados. Verificou-se que o valor médio do saldo de radiação (Rn) foi de 65% da radiação solar global, sendo a Rn utilizada, em média, como 52% no fluxo de calor latente (LE), 38% como fluxo de calor sensível (H) e 10% como fluxo de calor no solo (G). Os maiores valores de LE foram encontrados na fase de  enchimento das bagas, indicando um maior consumo de água pela mamona nessa fase.

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Biografia do Autor

Gilberto da C. Gouveia Neto, Universidade Federal Rural de Campina Grande

 

 

Carlos A.B. de O. Lira, Universidade Federal de Pernambuco

 

 

 

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Publicado

2022-04-07

Como Citar

Oliveira, I. A. de ., Lima, J. R. de S. ., Silva, I. de F. da ., Antonino, A. C. ., Gouveia Neto, G. da C. ., & Lira, C. A. de O. . (2022). Balanço de energia em mamona cultivada em condições de sequeiro no Brejo Paraibano. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 4(2), 185-191. https://doi.org/10.5039/agraria.v4i2a11

Edição

Seção

Engenharia Agrícola