Estudo retrospectivo da acidose láctea em caprinos e ovinos atendidos na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns/UFRPE
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v1i1a598Palavras-chave:
pequenos ruminantes, distúrbio digestivo, fluído ruminalResumo
Objetivou-se, com este trabalho, descrever os achados clínicos e as características do fluido ruminal em pequenos ruminantes acometidos com acidose láctica, atendidos na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns da UFRPE, no período de 2000 a 2006. Foram diagnosticados 38 casos, dos quais 34 em ovinos e 4 em caprinos. A maioria dos animais era mantida em manejo intensivo e tiveram acesso súbito a uma fonte de carboidrato de fácil digestão. Os achados clínicos mais freqüentes foram apatia (47,0%), desidratação grave (45,0%), taquicardia (79,0%), taquipnéia (68,0%), anorexia (53,0%), abdome abaulado com seqüestro de líquido intra-ruminal (78,0%), timpania (66,0%), diminuição dos movimentos ruminais em freqüência e amplitude (48,0%) e fezes diarréicas (16,0%). No exame do fluído ruminal as características de acidose foram evidentes verificando-se cor leitosa (76,0%), odor ácido (57,0%), pH abaixo de cinco (38,0%), PRAM > 10 min (67,0%) e comprometimento da microbiota (57,0%). Do total de caprinos e ovinos acometidos, doze não responderam ao tratamento
e vieram a óbito. Tais achados reiteram a importância do conhecimento da acidose láctica ruminal na exploração dessas espécies, de modo a facilitar a adoção de medidas preventivas e de controle.
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