Avaliações morfométricas e rendimentos de cortes comeciais de pirarucu (<i>Arapaima gigas</i>) em diferentes classes de peso
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v18i1a1621Palavras-chave:
viabilidade econômica, piscicultura, indústria pesqueira, rendimento produtivoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar o rendimento, as correlações e a lucratividade de diferentes cortes comerciais de pirarucu (Arapaima gigas) em sete classes de peso. Foram obtidos dados de 380 peixes, com peso variando de 4,7 a 48,2 kg. O teste de Kruskal-Wallis (? = 0,05) foi usado para comparar a renda média. E a correlação de Spearman (? = 0,05) foi para verificar a correlação entre as medidas morfométricas e os rendimentos. Foi obtido valor de lucro em cada classe de peso devido ao corte produzido, e realizada uma análise econômica considerando o custo de compra do pescado. As classes de peso 1 (< 8 kg) e 6 (23,1 a 32 kg) expresseram os maiores rendimentos e as classes de peso 1 (< 8,0 kg) e 2 (8,1 a 11,0 kg) a menor produção de resíduos. O rendimento de filé mignon e filé de cauda é maior nas classes de peso 4 (14,1 a 18 kg), 5 (18,1 a 23,0 kg) e 6 (23,1 a 32,0 kg), enquanto o rendimento de lombo e resíduos não diferiu entre as classes de peso. A produção dos cortes apresentou retorno econômico superior à produção de manta em todas as classes de peso, mas não é recomendável produzir pirarucu acima de 32 kg. A medida da circunferência média tem correlação moderadamente positiva com o rendimento de manta, podendo ser utilizada para determinar os rendimentos desse corte comercial.
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