Emergência e crescimento inicial de <i>Schizolobium parahyba</i> var. <i>amazonicum</i> em função da profundidade de semeadura no bioma amazônico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v17i4a2298

Palavras-chave:

Floresta amazônica, semeadura direta, sementes florestais, Paragominas, Paricá

Resumo

A prática de semeadura direta reduz os custos de implantação de um povoamento florestal e para isso, faz-se necessário o estudo da profundidade ideal de semeadura, visto que esse fator pode afetar a emergência e o crescimento inicial das plântulas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes profundidades de semeadura na emergência, sobrevivência e crescimento inicial de Schizolobium parahyba var. amazonicum em condições de campo. Adotou-se um delineamento em blocos casualizados, composto com cinco repetições de 20 sementes cada. Os tratamentos consistem em diferentes níveis de profundidade, sendo: 5 cm (T1), 10 cm (T2), 15 cm (T3) e 20 cm (T4). Avaliou-se a percentagem de emergência, tempo médio e índice de velocidade de emergência; diâmetro do coleto, número de folhas, altura da parte aérea, grau de esbeltez e a taxa de sobrevivência dos indivíduos aos 120 dias após a semeadura em campo. A emergência teve início 2 dias após a semeadura, estabilizando-se no 13º dia. As profundidades de 5, 10 e 15 cm demonstraram resultados satisfatórios quanto a porcentagem de emergência, taxa de sobrevivência e crescimento inicial. A profundidade de semeadura de 10 cm foi a que expressou os melhores resultados para as variáveis estudadas. Os melhores resultados para o tempo médio e índice de velocidade de emergência foi obtido na profundidade de 5 cm. A semeadura direta de S. parahyba é um método viável para ser implementado por pequenos e médios agricultores, visando a redução de custos com a eliminação da fase de viveiro. A profundidade de semeadura ideal para a emergência, sobrevivência e crescimento inicial do S. parahyba é de 10 cm.

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Publicado

2022-12-19

Como Citar

Luiz Fernandes Silva Dionisio, Jefferson Nascimento de Sousa, Henderson Duarte dos Santos, Camila de Almeida Milhomem, Alinne da Silva, & Jose Carlos de Oliveira Junior. (2022). Emergência e crescimento inicial de <i>Schizolobium parahyba</i> var. <i>amazonicum</i> em função da profundidade de semeadura no bioma amazônico. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 17(4), e2298. https://doi.org/10.5039/agraria.v17i4a2298

Edição

Seção

Ciências Florestais