Revestimentos comestíveis à base de hidroxipropil metil celulose e cera de abelha em pinha
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v17i4a2126Palavras-chave:
escurecimento, recobrimento, armazenamentoResumo
A pinha (Annona squamosa L.) é uma anonácea que fornece frutos bastante apreciados. No entanto, esses frutos apresentam uma vida útil limitada devido a sua atividade metabólica intensa após a colheita. A aplicação de técnicas de conservação pós-colheita, como revestimentos comestíveis, tem sido empregada para minimizar os efeitos deletérios após a colheita de frutos, como a pinha. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de recobrimentos a base de hidroxipropil metil celulose (HPMC) e cera de abelha (CA) na qualidade de pinhas armazenadas a temperatura ambiente de 20 °C, provenientes do mercado local da cidade de Juazeiro, BA, Brasil. Os frutos foram selecionados quanto a ausência de danos e higienizados por meio da imersão em água clorada. Os recobrimentos foram preparados através da diluição da solução de HPMC em água deionizada a 90 °C sob agitação, seguida de resfriamento e adição da CA em diferentes proporções, ácido esteárico e glicerol. Os recobrimentos foram aplicados na superfície dos frutos através da imersão destes na solução filmogênica e secos a temperatura ambiente de 20 °C. Os recobrimentos a base de HPMC associados a CA mantiveram a firmeza e o índice de embranquecimento da polpa das pinhas por mais tempo, assim como acarretou menor atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD) ao longo do armazenamento.
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