Influência da condição de conservação sobre a germinação de sementes de mandacaru provenientes de áreas de Caatinga e Mata Atlântica
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i4a9001Palavras-chave:
Cereus jamacaru, longevidade, embalagem, armazenamento, vigorResumo
Em decorrência da ampla distribuição e da constante ameaça e degradação a que estão sujeitas as cactáceas dos biomas Caatinga e Mata Atlântica, estratégias para a conservação das espécies nativas pertencentes a este grupo de plantas tornam-se urgentes e necessárias. Assim sendo, o estudo teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes de mandacaru em diferentes condições de conservação durante o armazenamento. As sementes foram armazenadas por um período de 0 (controle), 2, 4, 6, 8 e 12 meses em duas condições de conservação (10 ± 1 e 24 ± 2 °C), duas embalagens (papel e vidro) e duas áreas de coleta (Caatinga e Mata Atlântica). A contagem do número de sementes germinadas foi realizada diariamente durante 21 dias após a protrusão radicular. As variáveis avaliadas foram: teor de água (%), germinação (%) e índice de velocidade de germinação (IVG). Houve redução da germinação e do vigor de sementes de mandacaru armazenadas em temperatura ambiente ao longo do tempo. A embalagem de papel foi mais eficiente que o vidro quando as sementes foram conservadas em temperatura ambiente. As sementes de mandacaru, quando conservadas em geladeira, têm sua qualidade fisiológica preservada, sendo esta condição indicada como ideal para a conservação das sementes, independente das embalagens testadas.
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