Efeito da serapilheira no escoamento superficial de um fragmento florestal na Mata Atlântica
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i1a8597Palavras-chave:
hidrologia florestal, matéria orgânica, água da superfícieResumo
Os objetivos do estudo foram caracterizar a serapilheira e quantificar seu efeito no escoamento superficial durante a estação seca e chuvosa em um fragmento da Mata Atlântica. Seis parcelas, três com e três sem serapilheira, foram usadas para avaliar o escoamento superficial. O escoamento superficial e a precipitação aberta foram medidos após eventos de chuva e comparados pelo teste de Wilcoxon. A coleta de serapilheira foi realizada para quantificá-lo e medir sua capacidade de retenção de água (CRH). A CRH da serapilheira foi de 3,75 mm kg-1 (5,44 mm) e estava na faixa de retenção de florestas tropicais (4,57-16,29 mm). A precipitação total aberta foi de 1.013,47 mm e os valores de escoamento corresponderam a 1,79 e 2,54% da precipitação aberta para parcelas com e sem serapilheira, respectivamente. O escoamento superficial das parcelas com serapilheira foi 16,72% menor, o que também foi registrado durante a estação seca. Esse escoamento mais baixo pode ser explicado pela função da cama de retardar e reduzir o escoamento, protegendo o solo da chuva e aumentando a rugosidade da superfície. A presença de serapilheira reduziu o escoamento no fragmento florestal em um estágio inicial de regeneração na Mata Atlântica.
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