Respostas de soja ‘BMX Ativa’ após aplicação de biofertilizante associado ou não ao glyphosate
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i1a8269Palavras-chave:
atenuante, bioestimulante, Glycine max (L.) Merrill, injúrias de herbicidasResumo
Mesmo com o desenvolvimento da soja resistente ao glyphosate há casos em que ocorrem efeitos prejudiciais de intoxicação, principalmente quando o herbicida é aplicado em mistura com outros produtos. Objetivou-se com esse trabalho verificar a eficiência de biofertilizante como redutor de estresse de glyphosate na soja ‘BMX Ativa’. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, no esquema fatorial 3 × 5 + 1, com quatro repetições. No fator A alocou-se os estádios de desenvolvimento da soja (V4, V8 e V4 + V8) e no B a aplicação de 0,1 L ha-1 de biofertilizante, 1.080 e 2.160 g ha-1 de e. a. de glyphosate, aplicados de modo isolado e/ou em mistura em tanque, mais uma testemunha sem aplicação como tratamento adicional. As variáveis avaliadas foram fitointoxicação, número de grãos por planta, número de vagens por planta, massa de mil grãos e a produtividade de grãos da soja. A dose de 1.080 g ha-1 de glyphosate apresentou baixa fitotoxicidade. A aplicação do dobro da dose de glyphosate (2.160 g ha-1) isolado ou em mistura com o biofertilizante nos estádios V4, V8 e V4+V8 ocasionou injúrias visuais à soja ‘BMX Ativa’ até os 28 dias após a aplicação, mas sem afetar as características produtivas da cultura. O biofertilizante (ácido L-glutâmico) não afetou as plantas de soja e nem atenuou o efeito negativo da maior dose de glyphosate.
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