Diferentes substratos e ambientes protegidos para o desenvolvimento inicial de mudas de Richeria grandis Vahl
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v15i3a7890Palavras-chave:
matas de galeria, sucessão tardia, restauração de áreas degradadas, produção de mudas, níveis de sombreamentoResumo
Por decorrência do alto grau de antropização em Matas de Galeria e sua obrigatoriedade em restaurá-las, aliada à escassez de informações sobre uma metodologia de emergência e produção de mudas em viveiro, objetivou-se avaliar diferentes substratos e níveis de sombreamentos sobre a emergência e qualidade de mudas da espécie Richeria grandis Vahl. Os frutos, coletados em 18 árvores-matrizes em Matas de Galeria, foram beneficiados, as sementes despolpadas e semeadas no mesmo dia da coleta. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, onde foram utilizadas três composições de substratos: S1 – 70% de vermiculita e 30% de casca de arroz carbonizada; S2 – 50% de bioplant®, 35% de vermiculita e 15% de casca de arroz carbonizada; S3 – 70% de terra de subsolo e 30% de esterco bovino curtido. Os substratos foram colocados em tubetes com capacidade de 180 cm³ e mantidos em três níveis de sombreamento: 0, 30 e 50%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema de parcelas sub-subdivididas. Todas as características avaliadas são inferiores no sombreamento 0%. A emergência, o teor de clorofila, a altura e o diâmetro do coleto são maiores nos sombreamentos 30 e 50%, bem como nos substratos S1 e S2. O substrato que mais influenciou, de forma positiva, a qualidade das mudas da R. grandis foi o S2. Assim, a R. grandis é uma espécie que necessita de sombra na fase inicial de seu desenvolvimento.
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