Respostas da soja ao Azospirillum brasilense e reguladores vegetais em condições de déficit hídrico
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v14i4a5678Palavras-chave:
fluorescência da clorofila a, relações hídricas, resistência a estresses abióticos, trocas gasosasResumo
Objetivou-se avaliar as respostas fotossintéticas e produtivas da cultura da soja inoculada com Azospirillum brasilense, via semente e foliar e aplicação de reguladores vegetais via foliar, submetida a déficit hídrico severo. Para isso utilizou-se delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições: controle irrigado, controle com déficit hídrico, A. brasilense na semente com déficit hídrico, A. brasilense foliar com déficit hídrico e reguladores vegetais (auxina, giberelina e citocinina - AX+GA+CK) foliar com déficit hídrico. A imposição do déficit hídrico ocorreu no florescimento pleno. As avaliações realizadas diariamente e após a reidratação consistiram de: teor relativo de água (TRA), umidade gravimétrica do solo (Ug) e trocas gasosas. No déficit hídrico severo avaliou-se a fluorescência da clorofila a, e no momento da maturação, o número de vagens por planta e grãos por vagem, massa de 100 grãos e produção. O TRA e a Ug não apresentaram variações entre os tratamentos mantidos em deficiência hídrica. Nas trocas gasosas a aplicação foliar de A. brasilense auxiliou na manutenção da assimilação de CO2 e elevou a eficiência no uso da água. Em relação a produção a aplicação foliar de A. brasilense ou AX+GA+CK mitigaram as perdas pela incidência da deficiência hídrica. Conclui-se que o uso de A. brasilense foliar ou reguladores vegetais amenizam as perdas em produção quando da incidência de deficiência hídrica no período de florescimento.
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