Modelagem da erosão hídrica nas bacias hidrográficas dos rios Lontra e Manoel Alves Pequeno, Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i1a5509Palavras-chave:
bacia hidrográfica, conservação do solo, perdas de solo, RUSLE, Tocantins-AraguaiaResumo
A erosão hídrica é um dos principais fatores que leva ao processo de degradação do solo, com impactos que vão desde a redução da produtividade até a diminuição dos recursos naturais existentes. Assim, objetivou-se estimar as perdas de solo aplicando o modelo RUSLE e verificar o efeito das alterações no uso do solo, de 1990 a 2007, para as bacias hidrográficas dos rios Lontra e Manoel Alves Pequeno, TO. A erosão hídrica na bacia do rio Lontra, variou de “suave” (51,3%) na região central da bacia (predomínio de relevo plano e mata), a “extremamente alta” (24,6%) na faixa que vai do norte ao oeste, (predomínio de pastagem e relevo mais declivoso). Na bacia do rio Manoel Alves Pequeno, a classe de erosão “suave” (52%) esteve distribuída ao longo da bacia, devido a maior parte dos solos ser de baixa erodibilidade e pela predominância do cerrado. Entretanto, a classe “extremamente alta” (6,7%) ocorreu nas porções norte e oeste devido ao uso do solo caracterizado por pastagens, e na porção leste devido a maior declividade. A avaliação temporal evidenciou que não houveram variações importantes no período estudado. Na bacia do rio Lontra, de 2000 a 2007, ocorreu uma redução 0,3% na classe “extremamente alta”; já na bacia do rio Manoel Alves Pequeno, de 1990 a 2007, houve aumento gradual da taxa de erosão.
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