Viabilidade agroeconômica dos consórcios taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, pimentão e maxixe

Autores

  • Adriana Uchôa Brito Universidade Federal de Viçosa
  • Mário Puiatti Universidade Federal de Viçosa
  • Paulo Roberto Cecon Universidade Federal de Viçosa
  • Fernando Luiz Finger Universidade Federal de Viçosa
  • Teresa Drummond Correia Mendes Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5452

Palavras-chave:

associação de culturas, Colocasia esculenta, indicadores econômicos, produtividade

Resumo

A produção de hortaliças é uma atividade intensiva quanto à utilização dos recursos disponíveis, como solo, água e nutrientes exigindo elevado investimento por unidade de área explorada. No caso da pequena propriedade agrícola, normalmente caracterizada pela exploração de cunho familiar, associa-se a esses a restrição de área física para os cultivos, onde para situações dessa natureza, a consorciação de culturas torna-se uma opção interessante. Diante disso, objetivou-se com este trabalho verificar a viabilidade agroeconômica do consórcio do taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, pimentão e maxixe. O experimento foi conduzido na Horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foi constituído de 13 tratamentos, resultantes dos cultivos consorciados do taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, pimentão e maxixe, assim como suas respectivas monoculturas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As colheitas das hortaliças foram semanais, iniciadas cerca de 60 dias após o transplante e realizadas por, aproximadamente, 120 dias, com exceção da couve-chinesa cuja colheita foi realizada em uma única vez. Avaliaram-se as características produtivas das culturas e os indicadores agroeconômicos para medir a eficiência dos sistemas consorciados. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas por meio dos testes de Tukey e Dunnett para os dados de produtividade do taro, teste F para os contrastes realizados nas culturas consorciadas e o critério de agrupamento de médias Scott-Knott, para os dados de viabilidade econômica. Todos os consórcios foram eficientes, pois apresentaram UET acima da unidade e elevada renda líquida e vantagem monetária, sendo o consórcio taro-jiló o menos vantajoso economicamente quando comparado aos demais.

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Publicado

2017-09-30

Como Citar

Adriana Uchôa Brito, Mário Puiatti, Paulo Roberto Cecon, Fernando Luiz Finger, & Teresa Drummond Correia Mendes. (2017). Viabilidade agroeconômica dos consórcios taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, pimentão e maxixe. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 12(3), 296-302. https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5452

Edição

Seção

Agronomia