Metil jasmonato e ácido salicílico na fisiologia pós-colheita de Ave do Paraíso

Autores

  • Ariana Mota Pereira Universidade Federal de Viçosa
  • Mateus de Paula Gomes Universidade Federal de Viçosa
  • Janiele Cássia Barbosa Vieira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Lucas Cavalcante da Costa Universidade Federal de Viçosa
  • Fernanda Cristina Silva Ribeiro Universidade Federal de Viçosa
  • Fernando Luiz Finger Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5450

Palavras-chave:

peroxidase, reguladores vegetais, Strelitzia reginae, transpiração

Resumo

A Ave do Paraíso (Strelitzia reginae Banks) tem grande potencial de mercado devido à sua beleza intrínseca e longa vida de vaso. Contudo, as condições de armazenamento e transporte nem sempre são adequadas e podem levar a consequências negativas sobre a fisiologia e qualidade pós-colheita dessas flores. Portanto, este estudo determinou o efeito do pulsing de metil jasmonato (MeJA) ou ácido salicílico (AS) em associação com a sacarose na fisiologia pós-colheita de flores de Ave do Paraíso. Para isso, dois experimentos independentes foram realizados. No primeiro experimento, as hastes florais foram tratadas com 100, 250 e 400 ?mol L-1 de MeJA juntamente com 200 g L-1 de sacarose por 24 h. No segundo experimento, os tratamentos consistiram de 2, 4 e 6 mmol L-1 de AS em associação com 200 g L-1 de sacarose por 24 h. Após a aplicação do pulsing, as hastes florais de ambos os experimentos foram armazenadas em recipientes com água e conduzidos a temperatura ambiente. As análises foram realizadas nos dias 0 e 7 e a avaliação compreendeu: taxa de absorção de água, taxa de transpiração, perda de massa fresca, extravasamento de eletrólito, atividade de peroxidase (POD) e compostos fenólicos das brácteas e sépalas. MeJA e SA reduziram a taxa de absorção de água pelas hastes. SA reduziu a taxa de transpiração, perda de massa fresca e compostos fenólicos de sépalas no dia 0. No dia 7, o tratamento com MeJA reduziu o extravasamento de eletrólitos e aumentou a atividade da POD. Por outro lado, SA não teve efeito algum sobre o extravasamento de eletrólitos e reduziu significativamente a atividade da POD. Estes resultados sugerem que MeJA e AS atuam de forma antagônica sobre o extravasamento de eletrólitos bem como atividade da POD, o que pode promover efeitos diferentes sobre a fisiologia pós-colheita de hastes de Ave do Paraíso, tais como padrões adversos da taxa transpiratória.

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Publicado

2017-09-30

Como Citar

Ariana Mota Pereira, Mateus de Paula Gomes, Janiele Cássia Barbosa Vieira, Lucas Cavalcante da Costa, Fernanda Cristina Silva Ribeiro, & Fernando Luiz Finger. (2017). Metil jasmonato e ácido salicílico na fisiologia pós-colheita de Ave do Paraíso. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 12(3), 283-288. https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5450

Edição

Seção

Agronomia