Distribuição vertical da biomassa acima do solo em floresta estacional decidual
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5448Palavras-chave:
Mata Atlântica, sequestro de carbono, biomassa florestal, serapilheira, biomassa arbóreaResumo
É imprescindível o conhecimento do estoque de biomassa acima do solo em Florestas Estacionais Deciduais (FED) para a implementação de mecanismos de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal e por recuperação de áreas degradadas. O presente estudo analisou a distribuição da biomassa acima do solo em FED no Rio Grande do Sul, Brasil. Foram instaladas parcelas de 12 x 12 m nas quais toda a vegetação arbórea foi pesada diretamente em campo. Subparcelas de 5 x 5 m e 1 x 1 m foram alocadas dentro das parcelas principais para quantificação da vegetação remanescente. A biomassa aérea total foi de 316,5 Mg ha-1, árvores com o diâmetro à altura do peito (DAP) maior 10 cm representando mais de 89% dessa biomassa. Portanto, a determinação da biomassa das árvores grandes merece atenção especial, já que elas representam uma grande parte da biomassa deste ecossistema florestal. A biomassa das plantas com altura superior a 1,3 m e DAP < 5 cm foi de 6,9 Mg ha-1 e das plantas com altura inferior a 1,30 m foi de 1,5 Mg ha-1. A biomassa média da serapilheira foi de 15,6 Mg ha-1. Árvores de grandes diâmetros devem ser analisadas com muito cuidado para quantificar a biomassa e o carbono nas florestas, pois poucos indivíduos podem representar grande parte da biomassa de um ecossistema florestal.
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