Diferentes métodos de enxertia e atividade de enzimas antioxidantes em tomateiro
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v11i4a5392Palavras-chave:
compostos fenólicos, peroxidase, polifenol oxidase, Solanum lycopersicum, superóxido dismutaseResumo
As injúrias mecânicas causadas durante a enxertia podem induzir estresse oxidativo, causando efeito deletério às células. Este estudo objetivou avaliar os danos causados por métodos de enxertia em tomateiro, através da atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase e polifenoloxidase e o teor de fenóis. Utilizaram-se três métodos de enxertia sobre o porta-enxerto ‘Guardião’® (contato em bisel, fenda garfagem e encostia), além do pé-franco do tomateiro ‘Pizzadoro’® e cinco épocas de amostragem (0, 3, 6, 9 e 12 dias após a enxertia). Os métodos de enxertia empregados não induziram alterações nas atividades da catalase. Houve alteração na atividade da peroxidase em resposta aos métodos contato em bisel e fenda garfagem. Em todos os métodos de enxertia, as plantas apresentaram maiores atividades da polifenol oxidase após 12 dias da enxertia. O conteúdo de fenóis totais nas plantas enxertadas não diferenciou do pé-franco. Os resultados sugerem compatibilidade entre porta-enxerto e enxerto. A taxa de sobrevivência indica que os métodos empregados, foram apropriados. Os métodos de enxertia mais recomendados para tomateiro são contato em bisel e fenda garfagem, em função da taxa de sobrevivência encontrada.
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