Manejo da adubação potássica para o meloeiro amarelo na região litorânea do Ceará

Resumo

Visando ampliar as opções de manejo da adubação potássica para os produtores de melão amarelo, objetivou-se avaliar os efeitos de formas de fertilização e doses de K2O sobre as características produtivas da cultura. O experimento, realizado em Fortaleza, Ceará, seguiu o delineamento em blocos casualizados, arranjo fatorial 2 x 4, com quatro repetições e parcelas de seis plantas. Os tratamentos consistiram em duas formas de adubação (incorporação manual ao solo e fertirrigação por gotejamento) e quatro doses de K2O (0, 90, 180 e 360 kg ha-1). As variáveis estudadas foram: massa fresca e diâmetros polar e equatorial do fruto, produtividade comercial, espessuras da casca e da polpa, sólidos solúveis e firmeza da polpa. As respectivas doses de 222 e 258 kg ha-1 de K2O proporcionaram, em ambas as formas de aplicação, a estimativa dos valores maximizados de diâmetro polar (17,8 cm) e sólidos solúveis (10,4 °Brix). Com 360 kg ha-1 de K2O, a fertirrigação propiciou uma produtividade 23,1% maior do que a adubação por incorporação (30,1 t ha-1 contra 24,9 t ha-1). Na estimativa da máxima produtividade, a fertirrigação com 360 kg ha-1 de K2O foi 14,4% superior à adubação por incorporação com 206,2 kg ha-1 de K2O (30,92 t ha-1 contra 27,0 t ha-1).