Fisiologia e metabolismo foliar em duas variedades de videira sujeitas a um ciclo de défice hídrico e reidratação
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v10i2a5045Palavras-chave:
Espécies reativas de oxigênio, fluorescência da clorofila a, potencial hídrico, trocas gasosas, Vitis viniferaResumo
Este trabalho teve como objetivo comparar duas variedades de videira cultivadas em Portugal, Syrah e Touriga Nacional, em termos de suas respostas fisiológicas e bioquímicas a um ciclo de estresse hídrico severo seguido de reidratação. Os tratamentos consistiram em videiras continuamente regadas (FI) e videiras não regadas durante 21 dias e reidratadas após o potencial hídrico foliar de base (?pd) atingir cerca de -1,1MPa (NI). As observações ocorreram em quatro momentos: i) imediatamente antes de suprimir a rega (dia 0), ii) no momento de máximo de estresse (dia 21), iii) dois dias após reidratação (dia 23) e iv) seis dias após reidratação (dia 27). Mediu-se o potencial hídrico foliar de base (?pd) e do meio dia (?md), a condutância estomática ao vapor de água (gs), a fotossíntese líquida (An), a transpiração (E), a concentração sub-estomática de CO2 (Ci) e a fluorescência da clorofila a. O teor de clorofila total e teor de peróxido de hidrogênio (H2O2) foram também determinados nas folhas. Todos os parâmetros avaliados foram negativamente afetados pelo estresse hídrico, exceto a fluorescência basal (Fo). A capacidade de recuperação foi similar nas duas variedades, apresentando, inclusive, limitação na taxa da fotossíntese líquida após seis dias a reidratação. A variedade Touriga Nacional apresentou maior degradação de clorofila e maiores teores de H2O2 nas folhas, comparada à variedade Syrah.
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