Estrutura da assembleia ictioplanctônica em dois estuários tropicais de Pernambuco (Brasil), sujeitos a diferentes condições hidrológicas
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v10i2a5012Palavras-chave:
Clupeiformes, estrutura de comunidade, larvas de peixesResumo
Este trabalho objetivou comparar a estrutura da assembleia ictioplanctônica em dois complexos estuarinos de Pernambuco (Rio Formoso e Suape), e relacioná-la com a variação de fatores hidrológicos. Foram feitas coletas bimestrais (abril/2012 a fevereiro/2013) com rede de plâncton (abertura de malha de 500 ?m). Foi registrado um total de 2383 larvas de peixes para os dois estuários. As larvas identificadas pertencem a 34 famílias, 30 gêneros e 13 espécies. As famílias com maior abundância relativa nos dois estuários foram: Engraulidae (27%), Clupeidae (23%), Gobiidae (20%) e Sciaenidae (7%), além de Belonidae, Pomacentridae, Carangidae (3% cada) e Achiridae (2%), tendo os demais táxons juntos representado 12%. A elevada densidade larval de Clupeidae e Engraulidae sugere que há uma intensa atividade reprodutiva desses peixes em Rio Formoso e Suape, sendo Clupeiformes o grupo mais abundante em ambos. Os dois complexos estuarinos apresentaram assembleias larvais de peixes semelhantes, com maior contribuição de famílias marinhas em Suape, que apresentou salinidade mais elevada. O estuário de Rio Formoso apresentou maior riqueza, diversidade e equitabilidade, indicando maior estabilidade ecológica que o estuário de Suape
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